segunda-feira, 12 de março de 2012
Meus princípios devassos te arreganham mesmo
Macarronada alho, cebola, pimentão,
azeite e requeijão às 05:43 do amanhecer,
pós Torquato Neto, pós Wally Salomão...
pós tantos rocks e sexos extremos
Olho para o estado de São Paulo,
meus amores hoje estão lá,
falo de mulheres, da mulher,
do calor e do mar de suas humanidades
Eu, um simples homem,
um simples aprendiz de algo que não sei definir,
dar nome, classificar
Segunda-feira, eu acordado,
ouvindo minhas próprias canções,
ouvindo o verão de março,
ouvido as batidas do oculto,
tentando me ouvir para poder te ouvir
Sei que estou em tua casa, em tua comida,
em tuas roupas mais íntimas,
nas notas e nas moedas que carregas
Meu preço é nenhum, ou, meu preço é o teu preço,
o valor da primeira e da última chuva,
do sexto e do oitavo sol visto de Aldebarã
Mas estou firme e farto na Terra planeta,
nos lençóis tecidos pelos ares dos ventiladores
Vivo o dia de hoje, não sei como vou pagar as contas,
não sei como se comportará esse dia,
essas camadas de amores
e ódios que ora recebo de você e de mim mesmo
Meu pensamento colante une as cidades, os continentes,
os pés e as mãos dos meus terráqueos irmãos irmãs
Se te declaro amor,
abrace este êxtase, pois está sendo amada amado
por um dos arautos dessas horas,
pelo príncipe de porra nenhuma,
por que só quer te triturar
Meus princípios devassos te arreganham mesmo,
abrem tua cabeço em mil e oitocentos orifícios venais
que são páginas de livros, cenas de filmes,
notas tortas de canções tortas
(edu planchêz)
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A correnteza do rio leva meu pensamento até vc, não há paz quando a paixão arreganha!
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