domingo, 11 de março de 2012

fêmea blecaute










A fêmea blecaute baixou aqui agora
nas pedras suadas do carrossel,
ela dança ao reinado da guitarra e do contrabaixo,
ao sol da última aparição,
ao novo

de colam azul e branco,
de meias, na pele,
nos caramujos cabelos da manhã partida

rema na quilha do que escrevo a fêmea blecaute,
ela quer o dança,
o pedalar dos cisnes sob as águas,
os cordões das ondas magnéticas do sal maior,
meus lábios,
as duas metades do planeta...

( edu planchez)

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